Sabe aquela vacina, que a maioria dos brasileiros traz uma marquinha
no braço, como comprovação de que tomou quando era criança? Pois esta
cicatriz pode sinalizar mais um caminho de combate à Covid-19.
Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) que
atuam no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) juntaram-se à
equipe de investigação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
para um estudo clínico que pretende avaliar o uso da vacina Bacillus de
Calmette Guérin (a famosa BCG) na imunidade ao novo coronavírus. No
Brasil, tradicionalmente, ela é aplicada em recém-nascidos para
prevenção de formas graves de tuberculose. Em países onde a BCG é
ministrada, observou-se nos últimos meses uma menor taxa de incidência
de casos e de mortes por Covid-19. O que os pesquisadores querem
investigar é se este dado pode apontar a BCG como importante aliada na
prevenção e no controle da doença.