IMS emite nota contrária à flexibilização do distanciamento social

O Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj emitiu uma nota condenando a atitude precipitada de governos que iniciaram medidas de flexibilização do distanciamento social e a reabertura de alguns serviços e comércios, como as recentes determinações do Estado e do Município do Rio de Janeiro.

No documento, o Instituto ressalta que a implantação de ações de vigilância epidemiológica intensa “traria como contrapartida não só o controle da transmissão, como também contribuiria para uma retomada da economia”. Sugere, ainda, que haja “uma reconversão de indústrias para a produção em larga escala de testes diagnósticos, ventiladores mecânicos e equipamentos de proteção individual”, além da “contratação de grandes contingentes de rastreadores entre os milhões de desempregados e a ativação das indústrias de hotelaria e alimentação”.

Esse acompanhamento mais intenso de vigilância epidemiológica possibilitaria o planejamento de uma futura flexibilização, que deve ser feita de forma coordenada entre os governos federal, estaduais e municipais. O processo deve considerar, também, as avaliações no âmbito científico, o debate com as entidades representativas da sociedade civil e a observação da experiência vivida em outros países. A nota reafirma, ainda, o compromisso de docentes e pesquisadores do IMS com a defesa da vida. Leia o texto na íntegra.